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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Comparação Cintura e Altura - Novo IMC


Amigos e leitores é hora de dizer adeus ao IMC (índice de massa corporal), novidades nas avaliações do IMC e verificação para riscos cardíacos e diabetes pra vocês.Amigos e leitores é hora de dizer adeus ao IMC (índice de massa corporal), novidades nas avaliações do IMC e verificação para riscos cardíacos e diabetes pra vocês. Estudos realizados recentemente comprovaram o que muitos dos profissionais de Educação Física (incluindo a mim) já vinham debatendo.

A proposta é de pesquisadores britânicos, que apresentaram no último sábado (12/05/2012) em Lyon, na França, uma revisão de estudos mostrando que a proporção entre a cintura e a altura prevê melhor o risco cardíaco e de diabetes do que a velha escala do IMC. 


O índice de massa corporal é calculado dividindo o peso em quilos pela altura, em metros, ao quadrado. A conta sugerida pela pesquisa da médica Margaret Ashwell, da Universidade Oxford Brookes, é ainda mais fácil: a circunferência da cintura deve ser no máximo, a metade da altura. Se uma pessoa tiver 1,60 m de altura, sua cintura deve ter até 80 cm. Mais do que isso é sinal de risco.

GORDURA ABDOMINAL

Medir a cintura para ver risco cardíaco não é uma idéia nova como aparenta. Os padrões usados hoje (102 cm para homens e 88 cm para mulheres como limite máximo) não levam em conta a altura. "Claro que uma pessoa de 1,90 m com cintura de 94 cm não têm o mesmo risco de uma com 1,50 m e a mesma circunferência."

O que faltava era a comprovação de que uma cintura medindo 50% da altura é um indicador fiel da maior probabilidade de ter problemas cardíacos e metabólicos.

É galera, para nós profissionais da área e que lutamos pela qualidade de vida, como já visualizam em meus posts anteriores, é uma vitória a comprovação após estudos feitos pelos por britânicos, que analisaram 31 trabalhos, envolvendo um total de 300 mil pessoas (gente pacas).

Essa pesquisa realizada também levou em conta diferentes etnias e perfis para encontrar a proporção máxima da cintura.


Isso é importante porque um dos pontos fracos do IMC é que ele tem significados diferentes para cada etnia. De acordo com os dados expostos nos estudos, indianos e japoneses já apresentam risco de diabetes com valores de IMC considerados normais (entre 20 e 25).

O IMC também não discrimina entre massa muscular e gordura na hora da conta. Por isso é que a cintura começou a ganhar importância.


Como já realizo em minhas avaliações e oriento a todos meus alunos e avaliados, o risco para a saúde é maior quando a pessoa tem mais gordura entre as vísceras e não em forma subcutânea (gordura localizada logo abaixo da pele), ou seja a gordura visceral é mais perigosa. A medida da circunferência não diferencia entre as duas, então só conseguimos avaliar quando realizamos avaliações físicas específicas (como venho realizando na Bioimpedância com todos meus avaliados).


"Por isso também essa medida pode ser falha. Mas, quanto maior é a circunferência, mais gordura há dentro e fora das vísceras. Com a altura, a precisão aumenta."

Segundo especialistas que realizaram esse estudo, a proporção entre altura e cintura, além de servir para pessoas com qualquer altura e idade, também vale para crianças – a versão infantil do índice de massa corporal tem uma escala que varia de acordo com a idade.


A nova medida já está ganhando apoio em países como EUA, Austrália, Japão, Índia, Irã e agora também no Brasil.

Pesquisadores da City University de Londres estimaram que um não fumante de 30 anos reduz sua expectativa de vida em até 33% se a medida de sua cintura corresponder a 80% de sua altura.

"Manter a circunferência da cintura no ponto certo aumenta a expectativa de vida para todas as pessoas do mundo", disse Ashwell (pesquisador do estudo) 


No entanto pessoa, como todo estudo epidemiológico, esse também vai se deparar com casos que fogem à regra, mas podemos comprovar que são casos a parte.


Lembre-se que antes de iniciar atividade física, procure um médico e um profissional de Educação Física.


Viva bem, viva mais e viva esporte

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